Projeto desenvolvido pela turma do 9.º A, no âmbito dos DAC, sobre Saúde mental.
Aceda ao padlet clicando aqui.
Projeto desenvolvido pela turma do 9.º A, no âmbito dos DAC, sobre Saúde mental.
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Durante o 1.º semestre os alunos da
turma 9.º C realizaram um trabalho de projeto no âmbito do DAC, sob o tema
Saúde mental e o subtema comportamentos aditivos e dependências- consumo de
drogas.
Ao longo das sessões de Dinâmicas, foi
elaborado um inquérito que foi aplicado aos alunos do 3.º ciclo. A aplicação
deste inquérito teve como objetivo retirar algumas conclusões sobre o
conhecimento do tema e o consumo de drogas pelos alunos da escola.
Após a aplicação do inquérito foi feito
o tratamento de todas as questões, o que permitiu retirar algumas conclusões. O
resumo das conclusões encontram-se no Padlet com este link.
Textos que integram o Jornal Interescolar 2020-2021 (versão integral)
Os nossos alunos têm sido desafiados a
criar arte e a expressar a sua opinião, como a do João Guerreiro, do 7.º ano.
«A arte tem existido ao longo dos anos e
tem passado pelos impérios mais poderosos do mundo, como a arte grega, a arte egípcia
e a arte romana. Ela pode ser representada de qualquer maneira e pode assumir
qualquer forma.
Gostaria de falar sobre um tipo de arte
que está neste momento a crescer e que me tem chamado a atenção: a arte urbana.
Aprecio, especialmente, pois, muitas vezes, através do aproveitamento de lixo,
o artista consegue obter composições extraordinárias. Por outro lado, preenche
áreas da cidade que estavam esquecidas, como muros velhos ou edifícios
abandonados.
Uma cidade portuguesa que está neste
momento a tornar-se conhecida por este tipo de arte é a Covilhã, com o WOOL |
Covilhã Urban Art Festival.
Dado o interesse que este tipo de arte tem
despertado nos jovens, têm sido desenvolvidas várias atividades na escola como
a pintura de murais ou a criação de objetos de arte com resíduos.»
Como escreveu a nossa antiga
jornalista Inês Braga no Jornal Interescolar de 2016-2017:
«O mundo da arte é maravilhoso e qualquer pessoa que entre nele sabe do que
estou a falar. A arte contribui para nos soltarmos e para sermos mais felizes.
Experimentem fazer arte. Sei que não se vão arrepender.»
Textos que integram o Jornal Interescolar 2020-2021 (versão integral)
Mesmo na situação
incaracterística do ano letivo passado e do atual, em que o ensino passou por
largos períodos de ensino não presencial, muitas destas atividades artísticas
continuaram a ser desenvolvidas.
A professora Ana Teresa Oliveira conta
que, durante estes meses de fevereiro e março, quando ainda estávamos todos em ensino
a distância, os alunos de três turmas do 7.º ano – A, B e D –, na disciplina de
Educação Visual, foram desafiados a analisar e a recriar obras do pintor
Vincent Van Gogh (pintor pós-impressionista holandês) e, ainda, a experimentar
diferentes técnicas de expressão, com materiais que tivessem ao seu alcance.
Técnicas como aguarela, canetas de feltro, pastel seco, lápis de cor e/ou o
simples lápis de grafite, inspiraram e deram forma/conteúdo aos projetos
artísticos de cada aluno. As formas foram pintadas de acordo com as decisões
tomadas por cada um, tendo, em alguns casos, sido preenchidas com recurso ao
ponto e à linha, numa dinâmica muito interessante. Desta experiência,
resultaram “pequenas” obras de arte feitas, com empenho e criatividade, em
diferentes espaços, do outro lado do ecrã.
O desafio foi aceite com
entusiasmo, mesmo a distância, tendo sido possível trabalharem-se aprendizagens
essenciais importantes para a formação global e integrada do aluno: apropriação
e reflexão; interpretação e comunicação e, ainda, ao nível da experimentação e
criação.
A arte é um veículo privilegiado de aprendizagem, ajudando a melhorar a
forma como olhamos, interpretamos e analisamos o Mundo.
Textos que integram o Jornal Interescolar 2020-2021 (versão integral)
A disciplina de Ateliê de Ilustração surgiu este ano letivo, no contexto do
Plano de Inovação do Agrupamento, implementado em 4 turmas do 5.º ano, durante
50 minutos por semana. Integra, também, os princípios orientadores do projeto
HOPEs (Felicidade, Otimismo, Positividade e Ética nas Escolas).
Na sua conceção, tem como base a abordagem do
aluno enquanto ser global, explorando tarefas específicas que prevejam a
aquisição de aprendizagens essenciais como: a leitura de diferentes textos
literários; a valorização da diversidade cultural patente nos textos; a análise
de diferentes narrativas visuais e a expressão de ideias, tendo em conta os
meios, os materiais, as técnicas e tecnologias artísticas (pintura, desenho,
fotografia, banda desenhada, multimédia, entre outros); a criação e/ou
transformação de narrativas visuais, criando novos modos de interpretação e a
justificação da intencionalidade dos seus trabalhos, conjugando a organização
dos elementos visuais com ideias e temáticas, inventadas ou sugeridas.
A imaginação, originalidade, expressão
gráfica, grafismo, criatividade e as emoções são os “condimentos” principais na
organização e dinamização desta disciplina. Todas as ideias/sugestões são valorizadas na perspetiva do trabalho
partilhado, na melhoria da autonomia, do pensamento crítico e da sensibilidade
estética e artística.
A opinião dos alunos do 5.ºB:
“Gostamos muito da disciplina de Ateliê de
Ilustração. Queremos estar sempre presentes, pois sabemos que vamos, para além
de ler e de conhecer diferentes meios de ilustração, desenhar, ilustrar, criar
e pintar. Às vezes, também, construímos personagens com as informações que nos
são dadas, ou inventamos e, só depois, lhes damos um nome e uma história. Algumas são tão estranhas quanto giras,
apelando à nossa imaginação. O Zbiriguidófilo (de um conto de Pitum Keil do Amaral) foi uma delas. Criámos os
nossos próprios Zbiriguidófilos e ficaram muito giros. Gostámos muito desta
atividade. Foi mágico imaginar como seria o Zbiriguidófilo sem o conhecer.
Nesta disciplina podemos, ainda, aprender com os nossos erros, ler diferentes
textos e ilustrá-los com diferentes materiais (lápis de cor, canetas de feltro,
aguarelas, guaches, canetas de ponta fina – mágicas, pastéis de óleo e giz,
etc.) e várias técnicas. Quando desenhamos podemos “dar asas à imaginação”.
Também consideramos esta disciplina importante, porque nela conseguimos obter,
sempre, sucesso. Todos somos capazes de executar as tarefas que nos são
propostas, o que nos deixa muito felizes. Se melhorarmos no desenho (expressão
gráfica), na leitura e na interpretação do que lemos, conseguimos obter
melhores resultados escolares. Então, EVOLUÍMOS todos. A professora dá-nos
muitas ideias que nos ajudam a melhorar e a realizar projetos muito criativos.
Gostámos muito, por exemplo, da atividade de
ilustração do poema Dia da Árvore, de
Maria do Rosário Macedo (atividade realizada online, E@D). Lemos o poema
baixinho e em voz alta. Depois começámos a ilustrá-lo com muitas ideias, mas o
foco esteve na forma da árvore e em tudo o que ela nos dá e proporciona.”
Textos que integram o Jornal Interescolar 2020-2021 (versão integral)
No presente ano letivo, as professoras Ana Paula Cardoso e Cristina Nogueira iniciaram o desenvolvimento do projeto Crescer com as Artes, que faz parte do Plano de Ação Estratégica do Agrupamento e integra o Plano Educativo Municipal.
Uma equipa de reportagem do Clube de
Jornalismo foi conhecer este projeto, observando a aula de uma turma da EB1 da
Quinta do Conde de Portalegre e entrevistando a professora Ana Paula
Cardoso.
“O projeto abrange todos os JIs e todas as
escolas do 1.º ciclo. São, no total, 30 turmas, cerca de 600 alunos ao todo.
Somos apenas duas professoras, portanto, cada uma tem 300 alunos, 15 turmas
cada uma.” Mas todos os seus docentes estão envolvidos. “Este projeto pretende
que cada turma usufrua, em média, de duas horas semanais, existindo sempre uma
parceria e coadjuvação entre o docente dinamizador do projeto e o professor
titular de cada turma, em cada estabelecimento de ensino do 1.º Ciclo.”
Foi-nos explicada a razão da criação deste
projeto: A arte é essencial para uma
educação integral. “As expressões artísticas são importantes no processo
educativo, onde o desenvolvimento global é incentivado. A escola deve
ambicionar e estimular a descoberta das possibilidades dos vários sentidos,
apelar à diversidade e à criatividade.”
O projeto integra atividades de expressão
dramática, expressão musical, dança, expressão plástica e, também, yoga/mindfulness. “Esta última é uma área
nova a explorar este ano e, como vocês puderam ver, tivemos a visita de uma
professora exterior ao nosso agrupamento que nos vem fazer uma aula por cada
turma, para que tanto eu como a outra professora dinamizadora deste projeto
possamos replicar – repetir para os meninos todos na nossa prática pedagógica.”
E falámos ainda sobre jogos tradicionais que, por vezes, também são aqui
promovidos.
“Esta atividade começou no ano passado como
experiência numa só escola, na Escola do Fogueteiro. Foi feita por mim (…) para
ver se resultava. Como resultou muito bem, as crianças aderiram muito bem, os
pais sentiram resultados relativamente a isso… a pandemia é que veio perturbar
um pouco, porque tivemos de ir para casa, mas tentou fazer-se, mesmo online, alguma coisa nesse sentido. Este
ano decidimos propor o alargamento às outras escolas e as pessoas aderiram
todas. O ideal seria uma professora por escola, porque acaba por ser muito
cansativo, estar numa escola e depois passar para outra e depois ter de ir a
outra…”
“Tendo em conta o feedback dos
professores, em alguns aspetos o projeto tem excedido as expectativas, porque
nunca tinha havido um deste tipo. Os professores veem as crianças muito mais
motivadas. Estas áreas de que eles gostam muito podem estimular as outras
também.”
Tendo como base a arte, salienta-se a
articulação das diferentes áreas do saber, uma vez que é de extrema importância
perceber como se relacionam entre si e de que forma são trabalhadas. “Há
crianças que muitas vezes têm como área forte a área das Expressões” e essas
apetências mais fortes na área das expressões podem dar a possibilidade de
desenvolvimento e de crescimento também nas outras áreas, “tornar as outras
áreas mais agradáveis, mais apelativas.” As metas que se pretendem atingir são
a redução do insucesso escolar e do número de registos de ocorrência e
participações disciplinares.
Quisemos saber como é que os alunos têm
reagido. “Muitíssimo bem! Com muita alegria… muito entusiasmo, mesmo! Têm um
dinamismo fantástico! São uns queridos. Estão sempre predispostos. Quando eu
chego a uma porta da sala de aulas é uma alegria, até batem palmas: ‘Chegou a
professora de Artes!’ Portanto, é com muito entusiasmo, com muito dinamismo,
muito empenho. E os professores também colaboram muitíssimo. E sentem-se um
bocadinho mais à vontade, porque é uma área em que nem toda a gente tem
apetência, independentemente de terem algum conhecimento, não têm o à-vontade,
às vezes, para desenvolver determinada área artística e tanto eu como a
professora Cristina gostamos do que fazemos e vamos continuar a fazer.” O
projeto deverá durar, pelo menos, até ao ano letivo de 2022/2023.
“É
importante que as práticas educativas no ensino, se orientem para uma educação
onde sobressaia a criação de espaços/tempos/desafios educativos com e através
da arte, onde cada criança possa desenvolver o seu potencial em toda a sua
dimensão.”
Textos que integram o Jornal Interescolar 2020-2021 (versão integral)
O clube com esta designação abrangente
integra um pequeno conjunto de clubes que se articulam para a concretização de
atividades comuns. Na sua base, estão dois dos clubes mais antigos da EB 2/3
Paulo da Gama: o Clube de Teatro e o Clube da Música.
Pedimos aos professores Leonor Beleza e
Carlos Reis, que estão na sua origem e que ainda hoje são o seu motor, para nos
falarem sobre a sua história.
CLUBE
DE TEATRO
O Clube de Teatro funciona na Escola sede, desde há vários anos,
tantos que já não sei bem a conta…
Estávamos
no início dos anos 90 quando a escola se alargou ao 3.º Ciclo e os alunos do
9.ºano apresentavam à comunidade escolar, no final de cada ano letivo, o Auto da Barca do Inferno. Foram,
sem dúvida, anos e representações memoráveis!
Em
1997/98 foi criado o Atelier de expressão dramática, onde os alunos do
3.º Ciclo se inscreviam, sendo representadas fantásticas peças de teatro,
nomeadamente, À Beira do Lago dos
Encantos e A Farsa de
Inês Pereira.
Por
volta de 2007/08 e até aos dias de hoje, passou a haver o Clube de Teatro
para alunos dos 2.º e 3.º ciclos, assistindo-se às representações de A Menina do Mar e O Rapaz de Bronze.
A partir de 2013/2014 surgiu uma “lufada” de alunos que apostavam
mais na representação de peças escritas por si, o que deu aso a inesquecíveis
momentos de teatro!
Nunca esquecemos os familiares dos alunos e é “da praxe” haver
sessões à noite.
E
que o Clube de Teatro da Paulo
da Gama continue por muitos anos a deleitar alunos, pais e professores!
Prof.ª Leonor
Beleza
A minha experiência no Clube de Teatro da
Paulo da Gama
Eu
integrei o clube de teatro da escola no meu 5.º ano, tendo feito parte do mesmo
até ao 9.º ano. Sem sombra de dúvidas, essa foi uma das melhores das decisões
que tomei até hoje, não só porque me permitiu descobrir uma paixão
incondicional pelo teatro e por tudo aquilo que está relacionado com o mesmo,
mas também por me ter dado a oportunidade de pertencer a uma “família” e de
encontrar um lugar em que eu podia ser eu mesma sem qualquer tipo de receio.
Durante
o tempo em que pertenci ao clube, foi-me dada a oportunidade de escrever várias
das peças, algo pelo qual sou muito grata, de aprender acerca de e ajudar na
encenação, mas principalmente, e acima de tudo, de ver o mundo através dos
olhos de inúmeras personagens, o que me ajudou a desenvolver mais empatia e
compaixão no meu dia a dia. Interpretar uma personagem e dar vida aos seus
medos e “fantasmas” ajuda-nos também a compreender e a ver os nossos próprios
medos e problemas de forma diferente. O facto de o teatro nos proporcionar isso
é bastante útil na adolescência, quando estão ainda a descobrir quem são, o que
querem fazer, como devem agir ou a descobrir o mundo… Não existem palavras
suficientes para descrever o que a minha passagem por este clube e por esta
escola significou e significa para mim.
Sou
grata a todos aqueles que integraram o clube e com os quais tive o prazer de
contracenar, guardando também infinita gratidão à escola onde sempre fui tratada
com respeito, confiança, simpatia e cuidado.
Aguardo
e anseio pelo momento em que o clube de teatro regresse à sua antiga glória
para que possa tocar e trazer felicidade a novos membros como me trouxe a mim e
aos antigos elementos do clube. Sonho pelo momento em que possa ver novamente a
cortina subir para assistir aos projetos do clube!
No
entretanto e enquanto não há muito mais a fazer, ficam as memórias de dias e
tempos felizes em que a arte iluminou, uniu e alegrou a escola!
Inês Braga
CLUBE DA MÚSICA
O Clube da Música terá começado há cerca
de quinze a vinte anos. No princípio, as atividades foram criadas para dar
resposta aos alunos, no aperfeiçoamento do estudo da flauta de bisel e, por
outro lado, para proporcionar a existência do Coro Paulo da Gama, constituído
por alunos, professores e pessoal não docente.
Depois disso foram feitas uma série de
propostas de atividades regulares semanais: ateliês de aperfeiçoamento e
desenvolvimento da execução musical em flauta de bisel, de sensibilização à
prática instrumental e de introdução à informática musical. Muito populares
entre os alunos são as sessões de Karaoke orientado.
Este trabalho está na base da participação
em espetáculos realizados na escola e no meio envolvente e na realização de
concursos organizados pelo próprio clube.
Destaco, ainda, a pesquisa, seleção e
recolha de materiais a usar nas diversas atividades, assim como a participação
na página eletrónica do Agrupamento, com disponibilização de informação e
materiais alusivos à música – as nossas Notas da Música.
Claro que tivemos alguns obstáculos pelo
caminho, nomeadamente porque as escolas não são bem apetrechadas de
equipamentos específicos para a prática musical, mas não posso deixar de
destacar uma cultura de escola que se foi enraizando ao longo dos anos, com
atividades musicais muito procuradas principalmente pelos alunos do 3.º Ciclo,
que não têm nenhuma disciplina de Música.
A participação musical dos alunos em
espetáculos na escola e na comunidade tem contribuído substancialmente para o
incremento da sua autoestima e do
gosto pela escola, representando um espaço que lhes permite expressarem-se
artisticamente com toda a carga emocional positiva que isso acarreta e
que tem viabilizado a aproximação dos encarregados de educação à escola.
Talvez um dia, uma
organização diferente do currículo e da escola com a possibilidade de os alunos
escolherem o seu próprio percurso académico dentro das várias áreas do saber, privilegiando
a Arte como veículo de criatividade e expressão social, possa permitir um maior
empenho e crescimento dos alunos enquanto seres humanos.
Prof. Carlos
Reis
A
minha participação no Clube da Música
Gosto bastante de participar no Clube da Música.
Lá, eu fiz amizades e melhorei bastante a minha voz e a minha maneira de ser.
Eu acho muito divertido cantar e ouvir
outras pessoas cantar e, sempre que estou no clube, aprendo uma coisa nova.
Lamentavelmente, este é o meu último ano
na Escola Paulo da Gama porque estou no 9.º ano e, por isso, é também o meu
último ano neste clube. Como estou lá há já bastantes anos, vou sentir muitas saudades
de todos.
Tenho de admitir que penso que este clube
ajudou muito no meu crescimento pessoal.
Iara André, 9.ºC