terça-feira, 1 de junho de 2021

Turma 9.º A - Projeto sobre Saúde mental - Gaming

Projeto desenvolvido pela turma do 9.º A, no âmbito dos DAC, sobre Saúde mental.

Aceda ao padlet clicando aqui.

 

Turma 9.º C - Projeto sobre Saúde mental - Comportamentos aditivos e dependências (drogas)

Durante o 1.º semestre os alunos da turma 9.º C realizaram um trabalho de projeto no âmbito do DAC, sob o tema Saúde mental e o subtema comportamentos aditivos e dependências- consumo de drogas.

Ao longo das sessões de Dinâmicas, foi elaborado um inquérito que foi aplicado aos alunos do 3.º ciclo. A aplicação deste inquérito teve como objetivo retirar algumas conclusões sobre o conhecimento do tema e o consumo de drogas pelos alunos da escola.

Após a aplicação do inquérito foi feito o tratamento de todas as questões, o que permitiu retirar algumas conclusões. O resumo das conclusões encontram-se no Padlet com este link.


sexta-feira, 28 de maio de 2021

Arte Urbana

Textos que integram o Jornal Interescolar 2020-2021 (versão integral)

Os nossos alunos têm sido desafiados a criar arte e a expressar a sua opinião, como a do João Guerreiro, do 7.º ano.

«A arte tem existido ao longo dos anos e tem passado pelos impérios mais poderosos do mundo, como a arte grega, a arte egípcia e a arte romana. Ela pode ser representada de qualquer maneira e pode assumir qualquer forma.

Gostaria de falar sobre um tipo de arte que está neste momento a crescer e que me tem chamado a atenção: a arte urbana. Aprecio, especialmente, pois, muitas vezes, através do aproveitamento de lixo, o artista consegue obter composições extraordinárias. Por outro lado, preenche áreas da cidade que estavam esquecidas, como muros velhos ou edifícios abandonados.

Uma cidade portuguesa que está neste momento a tornar-se conhecida por este tipo de arte é a Covilhã, com o WOOL | Covilhã Urban Art Festival.

Dado o interesse que este tipo de arte tem despertado nos jovens, têm sido desenvolvidas várias atividades na escola como a pintura de murais ou a criação de objetos de arte com resíduos.»

 

Como escreveu a nossa antiga jornalista Inês Braga no Jornal Interescolar de 2016-2017:

«O mundo da arte é maravilhoso e qualquer pessoa que entre nele sabe do que estou a falar. A arte contribui para nos soltarmos e para sermos mais felizes.

Experimentem fazer arte. Sei que não se vão arrepender.»

 

Arte @ Distância

Textos que integram o Jornal Interescolar 2020-2021 (versão integral)

Mesmo na situação incaracterística do ano letivo passado e do atual, em que o ensino passou por largos períodos de ensino não presencial, muitas destas atividades artísticas continuaram a ser desenvolvidas.

A professora Ana Teresa Oliveira conta que, durante estes meses de fevereiro e março, quando ainda estávamos todos em ensino a distância, os alunos de três turmas do 7.º ano – A, B e D –, na disciplina de Educação Visual, foram desafiados a analisar e a recriar obras do pintor Vincent Van Gogh (pintor pós-impressionista holandês) e, ainda, a experimentar diferentes técnicas de expressão, com materiais que tivessem ao seu alcance. Técnicas como aguarela, canetas de feltro, pastel seco, lápis de cor e/ou o simples lápis de grafite, inspiraram e deram forma/conteúdo aos projetos artísticos de cada aluno. As formas foram pintadas de acordo com as decisões tomadas por cada um, tendo, em alguns casos, sido preenchidas com recurso ao ponto e à linha, numa dinâmica muito interessante. Desta experiência, resultaram “pequenas” obras de arte feitas, com empenho e criatividade, em diferentes espaços, do outro lado do ecrã.

O desafio foi aceite com entusiasmo, mesmo a distância, tendo sido possível trabalharem-se aprendizagens essenciais importantes para a formação global e integrada do aluno: apropriação e reflexão; interpretação e comunicação e, ainda, ao nível da experimentação e criação.

A arte é um veículo privilegiado de aprendizagem, ajudando a melhorar a forma como olhamos, interpretamos e analisamos o Mundo.

 

Ateliê de Ilustração

 Textos que integram o Jornal Interescolar 2020-2021 (versão integral)

A disciplina de Ateliê de Ilustração surgiu este ano letivo, no contexto do Plano de Inovação do Agrupamento, implementado em 4 turmas do 5.º ano, durante 50 minutos por semana. Integra, também, os princípios orientadores do projeto HOPEs (Felicidade, Otimismo, Positividade e Ética nas Escolas).

Na sua conceção, tem como base a abordagem do aluno enquanto ser global, explorando tarefas específicas que prevejam a aquisição de aprendizagens essenciais como: a leitura de diferentes textos literários; a valorização da diversidade cultural patente nos textos; a análise de diferentes narrativas visuais e a expressão de ideias, tendo em conta os meios, os materiais, as técnicas e tecnologias artísticas (pintura, desenho, fotografia, banda desenhada, multimédia, entre outros); a criação e/ou transformação de narrativas visuais, criando novos modos de interpretação e a justificação da intencionalidade dos seus trabalhos, conjugando a organização dos elementos visuais com ideias e temáticas, inventadas ou sugeridas.

A imaginação, originalidade, expressão gráfica, grafismo, criatividade e as emoções são os “condimentos” principais na organização e dinamização desta disciplina. Todas as ideias/sugestões são valorizadas na perspetiva do trabalho partilhado, na melhoria da autonomia, do pensamento crítico e da sensibilidade estética e artística. 

A opinião dos alunos do 5.ºB: 

“Gostamos muito da disciplina de Ateliê de Ilustração. Queremos estar sempre presentes, pois sabemos que vamos, para além de ler e de conhecer diferentes meios de ilustração, desenhar, ilustrar, criar e pintar. Às vezes, também, construímos personagens com as informações que nos são dadas, ou inventamos e, só depois, lhes damos um nome e uma história.  Algumas são tão estranhas quanto giras, apelando à nossa imaginação. O Zbiriguidófilo (de um conto de Pitum Keil do Amaral) foi uma delas. Criámos os nossos próprios Zbiriguidófilos e ficaram muito giros. Gostámos muito desta atividade. Foi mágico imaginar como seria o Zbiriguidófilo sem o conhecer. Nesta disciplina podemos, ainda, aprender com os nossos erros, ler diferentes textos e ilustrá-los com diferentes materiais (lápis de cor, canetas de feltro, aguarelas, guaches, canetas de ponta fina – mágicas, pastéis de óleo e giz, etc.) e várias técnicas. Quando desenhamos podemos “dar asas à imaginação”. Também consideramos esta disciplina importante, porque nela conseguimos obter, sempre, sucesso. Todos somos capazes de executar as tarefas que nos são propostas, o que nos deixa muito felizes. Se melhorarmos no desenho (expressão gráfica), na leitura e na interpretação do que lemos, conseguimos obter melhores resultados escolares. Então, EVOLUÍMOS todos. A professora dá-nos muitas ideias que nos ajudam a melhorar e a realizar projetos muito criativos.

Gostámos muito, por exemplo, da atividade de ilustração do poema Dia da Árvore, de Maria do Rosário Macedo (atividade realizada online, E@D). Lemos o poema baixinho e em voz alta. Depois começámos a ilustrá-lo com muitas ideias, mas o foco esteve na forma da árvore e em tudo o que ela nos dá e proporciona.”

Crescer com as Artes

Textos que integram o Jornal Interescolar 2020-2021 (versão integral)

No presente ano letivo, as professoras Ana Paula Cardoso e Cristina Nogueira iniciaram o desenvolvimento do projeto Crescer com as Artes, que faz parte do Plano de Ação Estratégica do Agrupamento e integra o Plano Educativo Municipal.

Uma equipa de reportagem do Clube de Jornalismo foi conhecer este projeto, observando a aula de uma turma da EB1 da Quinta do Conde de Portalegre e entrevistando a professora Ana Paula Cardoso. 

“O projeto abrange todos os JIs e todas as escolas do 1.º ciclo. São, no total, 30 turmas, cerca de 600 alunos ao todo. Somos apenas duas professoras, portanto, cada uma tem 300 alunos, 15 turmas cada uma.” Mas todos os seus docentes estão envolvidos. “Este projeto pretende que cada turma usufrua, em média, de duas horas semanais, existindo sempre uma parceria e coadjuvação entre o docente dinamizador do projeto e o professor titular de cada turma, em cada estabelecimento de ensino do 1.º Ciclo.”

Foi-nos explicada a razão da criação deste projeto: A arte é essencial para uma educação integral. “As expressões artísticas são importantes no processo educativo, onde o desenvolvimento global é incentivado. A escola deve ambicionar e estimular a descoberta das possibilidades dos vários sentidos, apelar à diversidade e à criatividade.”

O projeto integra atividades de expressão dramática, expressão musical, dança, expressão plástica e, também, yoga/mindfulness. “Esta última é uma área nova a explorar este ano e, como vocês puderam ver, tivemos a visita de uma professora exterior ao nosso agrupamento que nos vem fazer uma aula por cada turma, para que tanto eu como a outra professora dinamizadora deste projeto possamos replicar – repetir para os meninos todos na nossa prática pedagógica.” E falámos ainda sobre jogos tradicionais que, por vezes, também são aqui promovidos.

“Esta atividade começou no ano passado como experiência numa só escola, na Escola do Fogueteiro. Foi feita por mim (…) para ver se resultava. Como resultou muito bem, as crianças aderiram muito bem, os pais sentiram resultados relativamente a isso… a pandemia é que veio perturbar um pouco, porque tivemos de ir para casa, mas tentou fazer-se, mesmo online, alguma coisa nesse sentido. Este ano decidimos propor o alargamento às outras escolas e as pessoas aderiram todas. O ideal seria uma professora por escola, porque acaba por ser muito cansativo, estar numa escola e depois passar para outra e depois ter de ir a outra…”

“Tendo em conta o feedback dos professores, em alguns aspetos o projeto tem excedido as expectativas, porque nunca tinha havido um deste tipo. Os professores veem as crianças muito mais motivadas. Estas áreas de que eles gostam muito podem estimular as outras também.”

Tendo como base a arte, salienta-se a articulação das diferentes áreas do saber, uma vez que é de extrema importância perceber como se relacionam entre si e de que forma são trabalhadas. “Há crianças que muitas vezes têm como área forte a área das Expressões” e essas apetências mais fortes na área das expressões podem dar a possibilidade de desenvolvimento e de crescimento também nas outras áreas, “tornar as outras áreas mais agradáveis, mais apelativas.” As metas que se pretendem atingir são a redução do insucesso escolar e do número de registos de ocorrência e participações disciplinares.

Quisemos saber como é que os alunos têm reagido. “Muitíssimo bem! Com muita alegria… muito entusiasmo, mesmo! Têm um dinamismo fantástico! São uns queridos. Estão sempre predispostos. Quando eu chego a uma porta da sala de aulas é uma alegria, até batem palmas: ‘Chegou a professora de Artes!’ Portanto, é com muito entusiasmo, com muito dinamismo, muito empenho. E os professores também colaboram muitíssimo. E sentem-se um bocadinho mais à vontade, porque é uma área em que nem toda a gente tem apetência, independentemente de terem algum conhecimento, não têm o à-vontade, às vezes, para desenvolver determinada área artística e tanto eu como a professora Cristina gostamos do que fazemos e vamos continuar a fazer.” O projeto deverá durar, pelo menos, até ao ano letivo de 2022/2023.

“É importante que as práticas educativas no ensino, se orientem para uma educação onde sobressaia a criação de espaços/tempos/desafios educativos com e através da arte, onde cada criança possa desenvolver o seu potencial em toda a sua dimensão.”

 

Clube de Artes e Talentos

Textos que integram o Jornal Interescolar 2020-2021 (versão integral)

O clube com esta designação abrangente integra um pequeno conjunto de clubes que se articulam para a concretização de atividades comuns. Na sua base, estão dois dos clubes mais antigos da EB 2/3 Paulo da Gama: o Clube de Teatro e o Clube da Música.

Pedimos aos professores Leonor Beleza e Carlos Reis, que estão na sua origem e que ainda hoje são o seu motor, para nos falarem sobre a sua história.

CLUBE DE TEATRO

O Clube de Teatro funciona na Escola sede, desde há vários anos, tantos que já não sei bem a conta…

Estávamos no início dos anos 90 quando a escola se alargou ao 3.º Ciclo e os alunos do 9.ºano apresentavam à comunidade escolar, no final de cada ano letivo, o Auto da Barca do Inferno. Foram, sem dúvida, anos e representações memoráveis!

Em 1997/98 foi criado o Atelier de expressão dramática, onde os alunos do 3.º Ciclo se inscreviam, sendo representadas fantásticas peças de teatro, nomeadamente, À Beira do Lago dos Encantos e A Farsa de Inês Pereira.

Por volta de 2007/08 e até aos dias de hoje, passou a haver o Clube de Teatro para alunos dos 2.º e 3.º ciclos, assistindo-se às representações de A Menina do Mar e O Rapaz de Bronze.

A partir de 2013/2014 surgiu uma “lufada” de alunos que apostavam mais na representação de peças escritas por si, o que deu aso a inesquecíveis momentos de teatro!

Nunca esquecemos os familiares dos alunos e é “da praxe” haver sessões à noite.

E que o Clube de Teatro da Paulo da Gama continue por muitos anos a deleitar alunos, pais e professores!

Prof.ª Leonor Beleza

A minha experiência no Clube de Teatro da Paulo da Gama

Eu integrei o clube de teatro da escola no meu 5.º ano, tendo feito parte do mesmo até ao 9.º ano. Sem sombra de dúvidas, essa foi uma das melhores das decisões que tomei até hoje, não só porque me permitiu descobrir uma paixão incondicional pelo teatro e por tudo aquilo que está relacionado com o mesmo, mas também por me ter dado a oportunidade de pertencer a uma “família” e de encontrar um lugar em que eu podia ser eu mesma sem qualquer tipo de receio.

Durante o tempo em que pertenci ao clube, foi-me dada a oportunidade de escrever várias das peças, algo pelo qual sou muito grata, de aprender acerca de e ajudar na encenação, mas principalmente, e acima de tudo, de ver o mundo através dos olhos de inúmeras personagens, o que me ajudou a desenvolver mais empatia e compaixão no meu dia a dia. Interpretar uma personagem e dar vida aos seus medos e “fantasmas” ajuda-nos também a compreender e a ver os nossos próprios medos e problemas de forma diferente. O facto de o teatro nos proporcionar isso é bastante útil na adolescência, quando estão ainda a descobrir quem são, o que querem fazer, como devem agir ou a descobrir o mundo… Não existem palavras suficientes para descrever o que a minha passagem por este clube e por esta escola significou e significa para mim.

Sou grata a todos aqueles que integraram o clube e com os quais tive o prazer de contracenar, guardando também infinita gratidão à escola onde sempre fui tratada com respeito, confiança, simpatia e cuidado.

Aguardo e anseio pelo momento em que o clube de teatro regresse à sua antiga glória para que possa tocar e trazer felicidade a novos membros como me trouxe a mim e aos antigos elementos do clube. Sonho pelo momento em que possa ver novamente a cortina subir para assistir aos projetos do clube!

No entretanto e enquanto não há muito mais a fazer, ficam as memórias de dias e tempos felizes em que a arte iluminou, uniu e alegrou a escola!

Inês Braga

CLUBE DA MÚSICA

O Clube da Música terá começado há cerca de quinze a vinte anos. No princípio, as atividades foram criadas para dar resposta aos alunos, no aperfeiçoamento do estudo da flauta de bisel e, por outro lado, para proporcionar a existência do Coro Paulo da Gama, constituído por alunos, professores e pessoal não docente.

Depois disso foram feitas uma série de propostas de atividades regulares semanais: ateliês de aperfeiçoamento e desenvolvimento da execução musical em flauta de bisel, de sensibilização à prática instrumental e de introdução à informática musical. Muito populares entre os alunos são as sessões de Karaoke orientado.

Este trabalho está na base da participação em espetáculos realizados na escola e no meio envolvente e na realização de concursos organizados pelo próprio clube.

Destaco, ainda, a pesquisa, seleção e recolha de materiais a usar nas diversas atividades, assim como a participação na página eletrónica do Agrupamento, com disponibilização de informação e materiais alusivos à música – as nossas Notas da Música.

Claro que tivemos alguns obstáculos pelo caminho, nomeadamente porque as escolas não são bem apetrechadas de equipamentos específicos para a prática musical, mas não posso deixar de destacar uma cultura de escola que se foi enraizando ao longo dos anos, com atividades musicais muito procuradas principalmente pelos alunos do 3.º Ciclo, que não têm nenhuma disciplina de Música.

A participação musical dos alunos em espetáculos na escola e na comunidade tem contribuído substancialmente para o incremento da sua autoestima e do gosto pela escola, representando um espaço que lhes permite expressarem-se artisticamente com toda a carga emocional positiva que isso acarreta e que tem viabilizado a aproximação dos encarregados de educação à escola.

Talvez um dia, uma organização diferente do currículo e da escola com a possibilidade de os alunos escolherem o seu próprio percurso académico dentro das várias áreas do saber, privilegiando a Arte como veículo de criatividade e expressão social, possa permitir um maior empenho e crescimento dos alunos enquanto seres humanos.

Prof. Carlos Reis

A minha participação no Clube da Música

Gosto bastante de participar no Clube da Música. Lá, eu fiz amizades e melhorei bastante a minha voz e a minha maneira de ser.

Eu acho muito divertido cantar e ouvir outras pessoas cantar e, sempre que estou no clube, aprendo uma coisa nova.

Lamentavelmente, este é o meu último ano na Escola Paulo da Gama porque estou no 9.º ano e, por isso, é também o meu último ano neste clube. Como estou lá há já bastantes anos, vou sentir muitas saudades de todos.

Tenho de admitir que penso que este clube ajudou muito no meu crescimento pessoal.

Iara André, 9.ºC