quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

A acácia - [Inês Braga, 6.º B]


Era uma vez uma menina chamada Isabel que andava de cadeira de rodas e tinha 12 anos. Certo dia, o seu pai recebeu uma proposta de trabalho irrecusável, mas havia um pequeno problema. Teriam de mudar-se para outra cidade, logo Isabel deveria de ir para outra escola. Isabel não gostou da ideia de ir para uma escola nova, numa nova turma com colegas que ela não conhecia e ter de deixar ficar na sua cidade a sua escola e os seus colegas. Mas lá teve de ser e para piorar ainda mais a situação de Isabel, no primeiro dia de aulas Isabel parecia um zombie (devem estar a perguntar vocês porquê … e isso vou eu agora esclarecer-vos), ela tinha passado a noite anterior acordada até tarde a acabar de organizar as coisas no seu novo quarto, por isso quando chegou à escola foi para a carteira do fundo para não dar nas vistas e só falou o indispensável com os professores e colegas.              
Quando chegou a casa, foi direta para o seu quarto fazer os TPC pois trazia imensos, mas mal se preparou para começar a ficha de trabalho de história distraiu-se a ver os carros a passar na rua e, como estava muito cansada, adormeceu. De repente Isabel acorda e, mal abre os olhos, vê um cão a lambê-la, depois de conseguir levantar-se repara que esse é o Flufy, o cão da sua aplicação favorita. Ela fica perplexa a olhar para o cão quando começa a olhar em sua volta e não sabe onde está! Sempre acompanhada de Flufy, ela vai andando para a frente até que encontra um senhor a olhar para a montra de uma loja e chama-o para lhe pedir indicações. Quando ele se vira, percebe que este não é um senhor mas sim o burro maluco do programa de televisão preferido da sua irmãzinha de 5 anos (já agora Isabel achava esse programa muito irritante). Com tudo o que lhe tinha acontecido, Isabel pediu as indicações à mesma, mas o burro quis ir com ela e então lá iam os três - uma menina de cadeira de rodas, um cão e um burro à busca do desconhecido. Como o burro era maluco, rapidamente perceberam que estavam a andar em círculos e decidiram tomar outro caminho até que encontraram uma estação de comboios abandonada e, como se fazia tarde, entraram e decidiram lá ficar para passar a noite. Quando se preparavam para ir dormir, ouviram um ruído e foram ver o que era, viram uma senhora e um senhor de idade de cara simpática mas, o mais esquisito era que eles flutuavam! Os nossos amigos ficaram muito quietinhos e caladinhos encostados à parede, até que Flufy ladra, fazendo os senhores de idade dirigirem-se até ao seu esconderijo. Quando os veem, a senhora precipita-se para Isabel e esta pensa que é o seu fim, mas qual é a sua surpresa quando a mulher a abraça e a chama de netinha. Depois de uma explicação dos dois idosos, ficam a saber que eles são dois fantasmas, mas também são avós de Isabel e, como lhes tinham contado que a neta estava ali, eles quiseram ir vê-la. A avó oferece a Isabel uma acácia, que coloca na cabeça, e, no preciso momento em que Isabel ia agradecer à avó pelo bonito presente, ouvem passos, mas apenas os avós se conseguem esconder a tempo, mesmo antes de aparecer um grupo de homens com cara suspeita. Esses homens eram assaltantes e esta estação era o seu esconderijo, desta vez traziam 20 milhões de euros conseguidos num assalto a um banco, só que não contavam com a presença dos nossos amigos, por isso amarraram-nos a um banco e seguiram com o protocolo - puxaram um quadro onde por detrás se escondia um cofre, abriram-no e guardaram o dinheiro. Depois do que acabo de referir os fantasmas-avós aparecem e assustam os ladrões que fogem a sete pés. Isabel chama a polícia e esta devolve o dinheiro ao banco e prende os ladrões.
Depois de tudo isto, Isabel acorda com a sua mãe que aparece no seu quarto para chamá-la para jantar, quando a mesma repara na acácia que Isabel tinha na cabeça e pergunta-lhe:
- Quem te deu isso?
-Foi uma grande amiga minha de quem nunca me vou esquecer. - disse Isabel.
Fim
Inês Braga, 6.º B


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